UFSC, MME e Cooperação Brasil-Alemanha inauguram laboratório de hidrogênio verde com módulos fotovoltaicos BYD tipo BIPV

Este é o primeiro caso de aplicação real no Brasil. Os módulos BIPV foram desenvolvidos, testados e fabricados na unidade da BYD em Campinas, em São Paulo.

A Universidade Federal de Santa Catarina, ministério de minas e Energia e Cooperação Brasil-Alemanha inauguraram na última sexta (25/08), o primeiro laboratório de hidrogênio verde com total integração fotovoltaica do tipo BIPV (Building-Integrated Photovoltaic System). O objetivo do projeto  é apoiar a expansão do mercado de hidrogênio verde (H2V) no país.

Parceria BYD Energy e Universidade Federal de Santa Catarina viabilizou projeto inédito

A BYD forneceu os módulos fotovoltaicos para construção do espaço, que teve obras iniciadas no primeiro semestre deste ano. O laboratório conta com 360 módulos, com potências de 450W e 530W. Estes últimos, com backsheet transparente, estão aplicados especificamente no telhado, em função da inclinação e do posicionamento, para maior geração de energia. Módulos de 450W foram usados nas fachadas laterais das instalações do laboratório.

No geral, o projeto do laboratório possui integração fotovoltaica do tipo BIPV, onde os módulos atuarão como telha nas coberturas e como elementos de sombreamento nas fachadas. Ou seja, terão a função de vedação e sombreamento, além da geração energética, que era uma das principais necessidades do laboratório para produção do hidrogênio verde.

Além disso, uma das coberturas fotovoltaicas será utilizada como elemento sombreador da laje da edificação, minimizando significativamente os efeitos térmicos. Estima-se que haverá 61% de redução de carga térmica, 71% de economia no sistema de condicionamento de ar e 52% de redução de potência instalada de iluminação.

 

Módulos com backsheet transparente podem ser aplicados em telhados, em função da inclinação e do posicionamento

O laboratório será responsável pela produção de energia limpa, como o hidrogênio verde, que ocorre a partir da eletrólise da água por meio de fontes renováveis, como a eólica e, sobretudo, a solar, segmento de atuação da BYD Energy no Brasil. Vale destacar que o hidrogêncio verde pode ser ainda utlilizado na composição de outros combustíveis, sintetizados a partir dele, que se beneficiarão das características da cadeia 100% livre e com menor emissão de CO2.

Atualmente, a geração de energia a partir de módulos fotovoltaicos é uma das tecnologias que mais crescem no mercado global, e é cada vez mais utilizada como um dispositivo integrado na construção civil, não somente em coberturas, mas também em fachadas, brises e paredes, com diferentes dimensões, geometrias e cores.

 

Uso de módulos fotovoltaicos está cada mais intensificado na construção, com aplicação também em fachadas

“A integração entre tecnologia, eficiência energética e arquitetura na construção civil é essencial para a contínua expansão do setor fotovoltaico e desenvolvimento de cidades inteligentes. Com a expansão da indústria fotovoltaica, os desafios também aumentam, porém a demanda por espaços  se torna crítica. A pesquisa em BIPV é estratégica e fundamental para desenvolvimento urbano de maneira sustentável. Esse projeto é um importante marco para a expansão do BIPV no Brasil”, destaca Rodrigo Garcia, gerente de P&D da BYD Energy do Brasil”.

A BYD iniciou suas pesquisas e desenvolvimentos de produtos BIPV no início de 2022 e hoje inaugura o primeiro caso de aplicação real no Brasil. Os módulos BIPV foram desenvolvidos, testados e fabricados na na unidade da BYD de Campinas, em São Paulo.

Outra novidade que a BYD também mostrará na Intersolar South America 2023 é a segunda geração de módulos BIPV, solução da marca desenvolvida para a perfeita integração junto a projetos da construção civil e arquitetônicos. Vale reforçar que os módulos BIPV permitem ainda uma customização em diversas cores para uma composição harmonizada e diferenciada.

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