Em parceria com as principais universidades e institutos do Brasil, o P&D da companhia busca soluções cada vez mais eficientes e tropicalizadas para o setor de energia limpa.
Com a premissa de fortalecer o mercado de energia limpa no Brasil, a BYD Energy se consolida como um dos principais players desse setor e já investiu mais de R$ 50 milhões em Pesquisa & Desenvolvimento (P&D) no país a fim de aperfeiçoar ainda mais as soluções desse importante e promissor mercado nacional.
Parte do recurso é direcionado a estudos realizados em parceria com as principais universidades e institutos do Brasil como Unicamp, Unesp, CTI Renato Archer, UFSC, Instituto Eldorado, entre outros. A aliança é parte do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Semicondutores (PADIS), que incentiva produções técnicas e científicas por meio de pesquisas, nas quais alunos de iniciação científica, mestrado, doutorado e pós-doutorado trabalham em um projeto pré-definido de acordo com os interesses técnicos da BYD.
Algumas das linhas de pesquisa são voltadas ao desenvolvimento de tecnologias baseadas no clima do mercado brasileiro. Neste sentido, a companhia também investiu R$ 7 milhões em equipamentos para sua primeira usina, que conta com uma estação meteorológica completa que é dedicada ao estudo dos mais diversos tipos de módulos fotovoltaicos em solo tropical e que fornece dados a um sistema supervisório central, com um software responsável por unir todas as informações que são monitoradas remotamente.
“Nossas pesquisas estudam o efeito da tropicalização nos módulos fotovoltaicos produzidos pela BYD Energy do Brasil e baseiam-se em testes que simulam sua aplicação em diferentes regiões do país”, afirma Rodrigo Garcia, gerente de P&D da BYD Energy.
“O alto volume de projetos realizados em parceria com o nosso P&D mostra nosso entusiasmo com o mercado e como o setor é promissor e pode crescer exponencialmente, com soluções cada vez mais eficientes e específicas. Já atingimos a marca de 2,3 milhões de painéis fotovoltaicos produzidos no país e a expectativa é continuar contribuindo, cada vez mais, com o crescimento desse setor no Brasil”, destaca Garcia.
Muitos dos projetos realizados em parceria com instituições de ensino são apresentados em eventos renomados do setor que mostram ao mercado os impactos da energia limpa e novas tecnologias desenvolvidas. Recentemente, um desses projetos foi exibido no 40th European Photovoltaic Solar Energy Conference and Exhibition (EUPVSEC) – a maior conferência europeia para investigação de tecnologias e aplicações fotovoltaicas, realizada em Lisboa, pelo aluno da Unicamp Mendelsson Rainer Macedo Neves. Denominado “A influência da salinidade na degradação potencial induzida em módulos fotovoltaicos de silício monocristalino”, o estudo analisou o efeito da salinidade em módulos de silício cristalino e os impactos de instalação de módulos fotovoltaicos em áreas próximas ao mar.
Outro exemplo é o projeto mostrado no XXI B-MRS Meeting, realizado em Maceió (AL), tradicional fórum que reúne cientistas, engenheiros e estudantes da academia e da indústria para discutir o estado da arte das descobertas e perspectivas da Ciência dos Materiais. Trata-se do “Materiais avançados perovskita para células solares Tandem de alta eficiência monolíticas com silício cristalino”, desenvolvido pelo aluno do CTI Renato Archer Kayo de Oliveira Vieira, em parceria com o time de P&D da BYD.
Apresentado no mesmo evento, o projeto intitulado “Estabilidade térmica de filmes finos BiI3 evaporados termicamente” é fruto da pesquisa da aluna Natália Coutinho e foi desenvolvido graças à parceria da BYD com o Instituto de Física Gleb Wataghin da Unicamp. Neste caso, trata-se de uma análise da estabilidade térmica do triiodeto de bismuto (BiI) como um possível candidato para substituir o PBI2 na síntese de compostos isentos de chumbo em materiais semelhantes a perovskita para aplicações fotovoltaicas.
Fruto dessa mesma parceria, o estudo “Melhoria da eficiência de células solares à base de Si através da aplicação de filmes finos de materiais” foi apresentado pelo aluno Otávio José de Oliveira. O trabalho analisa a possibilidade de melhoria na eficiência de células solares de Si por aplicação de filmes finos de materiais de conversão descendente. Esses materiais têm a propriedade de converter fótons de alta energia em fótons de baixa energia a partir do Európio (Eu).
“O volume de projetos apresentados em parceria com a BYD só mostra nosso entusiasmo com o mercado e como o setor é promissor e pode crescer exponencialmente com soluções cada vez mais avançadas e eficientes”, finaliza Garcia.